CGTP quer travar ajuste direto para concessão da STCP e Metro do Porto

O secretário-geral da CGTP anunciou hoje que a intersindical nacional vai tentar travar o processo de ajuste direto para a concessão da Sociedade de Transportes Coletivos do Porto (STCP) e da Metro do Porto a privados.

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Lusa
26/08/2015 19:09 ‧ 26/08/2015 por Lusa

Economia

Intersindical

"Aqui está um exemplo que deve ser condenado e que não deixará também, por parte da CGTP, no momento adequado, de anunciarmos aquilo que vamos fazer para procurar entravar este processo que é contra os trabalhadores, mas acima de tudo, é contra a população do Porto e também contra os interesses do país", afirmou à Lusa o secretário-geral da CGTP Arménio Carlos.

Em causa está o novo lançamento do concurso de subconcessão da STCP e do Metro do Porto, que permitirá uma poupança estimada pelo Governo em 120 milhões de euros para os próximos dez anos, no conjunto das duas empresas.

No final de uma reunião com o candidato presidencial Paulo Morais, na sede da CGTP, em Lisboa, Arménio Carlos acrescentou que esta decisão do Governo é "um dos fatores que confirma a necessidade de haver transparência na vida pública".

"Isto é um elemento que põe em causa a transparência, é uma atitude inadmissível de quem está obcecado, pura e simplesmente a pôr em causa empresas públicas e acima de tudo também o património público", vincou.

No dia 14 de agosto, o Governo revelou que o consórcio espanhol TMB/Moventis não entregou a garantia bancária necessária para assumir a operação da rodoviária STCP, o que fez cair a subconcessão daquela empresa e a da Metro do Porto, que seria por dez anos.

Na terça-feira, o gabinete do ministro da Economia, António Pires de Lima, informou que foi enviado convite a 24 entidades para participação no procedimento competitivo, para garantir a concorrência e transparência do processo, e justificou a atribuição por ajuste direto, contestada pelos trabalhadores, com o "interesse público".

 

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