O Banco Nacional de Desenvolvimento do Brasil (BNDES) foi avançado como potencial parceiro de David Neeleman e Humberto Pedrosa, os empresários que adquiriram a TAP.
Porém, dá conta o Dinheiro Vivo, esta instituição é detida pelo Estado e, como tal, não está disponível para financiar investimentos estrangeiros, já que as linhas de capitalização do BNDES são destinadas a empresas brasileiras.
O facto de a aquisição da TAP ser feita por um consórcio, e de a transportadora aérea portuguesa ter sede e pagar impostos em Portugal, limita as opções.
A exceção, em termos de apoios financeiros, pode ser uma linha destinada à compra de aviões – algo que surgiu numa carta técnica que foi anexada à proposta apresentada ao Governo português, por altura do concurso da TAP. Porém, esta linha só poderia ter um fim: a aquisição de aviões… brasileiros.
Tendo em conta estes fatores, o financiamento seria para adqurir aviões da Embraer, marca que a Azul, de David Neeleman, utiliza. A TAP, no entanto, não tem na sua frota aviões da Embraer, como realça a mesma publicação.