Cristina Casalinho, presidente do IGCP, qualifica a crise na Grécia como um “fenómeno inaudito”, revelando que é “uma novidade em termos de gestão de crise para qualquer estado europeu”.
Em entrevista ao Dinheiro Vivo, a responsável pela entidade pública competente para assegurar o financiamento e efetuar a gestão da dívida pública direta do Estado Português, afirma que em Portugal a “almofada financeira ascende a 14,9 milhões e o país já iniciou o financiamento do ano seguinte”, o que defende o país de uma possível crise europeia.
“É muito cedo para ser perentório sobre a existência de contágio e quais as implicações para os próximos meses”, revela a presidente do IGCP, afirmando que “é precipitado fazer comentários sobre o acesso ao mercado nos próximos meses apenas com indicações do dia de hoje”.
A responsável garante que é muito importante continuar a acompanhar os leilões nos mercados europeus em termos de procura, taxa de colocação e emissão, e perceber se há, ou não, diferenciações significativas.