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APAVT considera que plano de privatização é "boa notícia" para o setor

A Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT) considera que o plano de privatização da TAP, que foi hoje anunciado, é uma "boa notícia" para o setor.

APAVT considera que plano de privatização é "boa notícia" para o setor
Notícias ao Minuto

17:35 - 24/06/15 por Lusa

Economia TAP

"Este plano privatização da TAP, desde que seja coroado de êxito e se elabore uma estratégia para a companhia aérea, é uma boa notícia para a TAP, para o setor e para os agentes de viagens", afirmou o presidente da APAVT, Pedro Costa Ferreira, em declarações à Lusa.

David Neeleman e Humberto Pedrosa, os empresários do consórcio Gateway, assinaram hoje o contrato de compra de 61% do capital da TAP.

O consórcio Gateway vai investir mais de 600 milhões de euros na empresa, entre capital permanente e compra de aviões.

A estratégia passa pela aquisição de pelo menos 53 aeronaves e pela criação de dez novos destinos nos Estados Unidos e de oito a dez novos destinos no Brasil.

Referindo-se à privatização, o presidente da APAVT afirmou que especialmente desde o início deste ano, "a TAP sentia um grande espartilho" por estar no setor público em altura de contenção orçamental.

Por outro lado, a companhia "precisava de uma injeção de capital para fazer face às oportunidades de crescimento" - uma questão que se tornou urgente, por "dificuldades de tesouraria", durante os meses mais recentes, acrescentou.

Questionado sobre os planos para aumentar o número de destinos da empresa, o presidente da APAVT encarou esta estratégia como "muito boas notícias". "Aqui está a prova de que havendo dotação de capital, pode-se fazer face a oportunidades de crescimento", sublinhou.

Pedro Costa Ferreira indicou ainda que a associação a que preside "nunca fez questão de que o capital da TAP fosse público ou privado", uma vez que o mais importante "é o valor económico e o emprego" criados pela companhia aérea.

O mesmo responsável admitiu também que "a privatização tem riscos", mas "se não se fizesse nada os riscos seriam muito superiores".

Ressalvou no entanto que não se conhecem para já "todos os contornos" da entrada dos novos acionistas, nem a operação está ainda aprovada pelas autoridades europeias.

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