Graças à crise que moderou o consumo, o número de ‘lojas do chinês’ em Portugal está a diminuir, mas ainda há cerca de seis mil estabelecimentos em todo o país, disse Man Hin Choi, decano da comunidade chinesa em Portugal.
Em entrevista ao Expresso, Man Hin Choi revela que os principais negócios da comunidade chinesa continuam a ser as lojas e os restaurantes, mas já se encontram outros serviços como advocacia, agências de viagens, contabilidade e imobiliário, parte deles alavancados pelos vistos gold.
A grande mudança no paradigma das tradicionais lojas do chinês é, no entanto, a emergência de grandes armazéns, com apresentação mais cuidada, produtos mais caros e de maior qualidade. Passam recibo e até já contratam trabalhadores fora da estrutura familiar habitual nestes negócios.
“A concorrência entre lojas chinesas é muito forte e os donos perceberam que tinha de evoluir”, explicou ao mesmo jornal o presidente da Liga dos Chineses, Y Ping Chow.