O problema dos clientes do BES que compraram papel comercial do Grupo Espírito Santo ainda não tem fim à vista. O processo de venda do Novo Banco parou o processo de resolução e agora, segundo o Jornal de Negócios, a responsabilidade de resolver o problema pode mudar de mãos.
As limitações legais, a posição das autoridades europeias e principalmente as acusações mútuas e rejeição de responsabilidades por parte da CMVM e Banco de Portugal deverão ‘empurrar’ o processo para as mãos do comprador do Novo banco.
A liderança de Stock da Cunha esclareceu recentemente que o Novo Banco não iria assumir a totalidade das perdas dos clientes. A mais recente proposta de resolução foi rejeitada, uma vez que apenas garantia a devolução de cerca de 30% do investimento perdido.
O governador do Banco de Portugal vai estar hoje presente no Parlamento para a comissão de orçamento e finanças, onde deverá esclarecer algumas das questões em relação ao problema do papel comercial do GES.