Este domingo assinala-se um ano desde a saída da troika de Portugal e as diferenças dos últimos 12 meses são bem mais notórias do que os parceiros internacionais gostariam, destaca o Diário Económico.
Desde que Portugal deixou de ter acompanhamento constante das equipas do BCE, FMI e Comissão Europeia, o Governo já reverteu algumas das medidas mais penalizadoras exigidas no programa de ajuda externa.
'Bandeiras' da troika como o salário mínimo, taxas moderadoras, congelamento de progressões e vencimentos da função pública e redução do número de trabalhadores do Estado já foram contrariadas, mas até medidas menos polémicas como as portarias de extensão e a potência nas barragens registaram alterações em relação ao estabelecido.
As instituições internacionais já avisaram que Portugal não pode perder o "ímpeto reformista", mesmo que se aproximem eleições legislativas.
As decisões do Governo parecem no entanto contrariar a vontade dos parceiros internacionais, seguindo a ideia de que é possível continuar a recuperação económica com menos austeridade.