A auditoria forense ao Banco Espírito Santo já começa a dar os primeiros ‘frutos’. A Deloitte recolheu documentos que provam a intenção de pelo menos um dos ex-gestores do banco de esconder as ordens do Banco de Portugal.
Segundo o Jornal Negócios, foi encontrado um despacho de um ex-administrador onde é tomada a decisão de não comunicar a proibição decretada pelo supervisor de aumentar a exposição ao GES e ao Espírito Santo Financial Group.
O responsável pela omissão ainda não é conhecido, mas o relatório aponta o ex-presidente não executivo Alberto de Oliveira Pinto como o gestor a quem a maior parte das cartas do Banco de Portugal foram endereçadas.
Após a conclusão da primeira de cinco partes da ‘autópsia’ ao banco, já foram detetadas pelo menos 30 ilegalidades que vão desde a desobediência, à gestão danosa e até financiamentos ilegais a acionistas.