Segundo a página da Agência de Gestão do Tesouro e da Dívida Pública (IGCP) na Bloomberg, em BT a três meses foram colocados 250 milhões de euros a uma taxa média de 0,061%, abaixo da do anterior leilão comparável, de 0,108%, em janeiro deste ano.
A procura foi 4,26 vezes superior ao montante colocado, já que atingiu 1.065 milhões de euros.
Em BT a 11 meses foram colocados 1.000 milhões de euros a uma taxa de juro média de 0,138%, também inferior à de 0,221% praticada no anterior leilão comparável, mas a 12 meses, em 21 de janeiro deste ano.
Em relação à procura de BT a 11 meses, esta cifrou-se em 2.005 milhões de euros, duas vezes superior ao montante colocado.
Segundo o diretor de gestão de ativos do Banco Carregosa, Filipe Silva, "Portugal conseguiu emitir dívida com taxas historicamente baixas a 11 meses", sendo que a três meses a taxa mais baixa, de 0,052%, foi praticada em setembro do ano passado.
São "novos recordes o que é muito positivo para ajudar a baixar o custo médio da dívida portuguesa", disse ainda, sublinhando que se mantém o dado de que "as incertezas gregas não têm contagiado a dívida portuguesa".