Portas diz que 2015 pode ser um ano "efetivamente melhor"
O vice-primeiro-ministro sublinhou hoje que o investimento em Portugal começou em 2014 a dar "sinais de arrebitar", com um crescimento superior a três por cento, e vaticinou que 2015 pode ser um ano económico "efetivamente melhor".
© Global Imagens
Economia Vice-primeiro-ministro
"O ano económico de 2015, salvo alguma circunstância exterior fora do controlo, pode ser um ano efetivamente melhor do que o de 2014, tal como 2014 foi melhor do que 2013", referiu Paulo Portas.
O governante, que falava em Famalicão, no encerramento de um seminário sobre o novo quadro comunitário de apoio, aludiu ao crescimento do investimento como um dos principais sinais da recuperação da economia portuguesa.
Referiu que o investimento foi o "indicador mais crítico" da economia do país na última década, mas vincou que em 2014 "começou a dar sinais de arrebitar", a "dar sinais de vida a sério".
"A economia portuguesa está a recuperar e a crescer. Gradualmente, é certo, mas de forma sustentada", afirmou.
Portas aludiu ainda ao crescimento, que em 2014 terá sido "à volta de 1 por cento" e que em 2015, segundo as expectativas revistas em alta, será de 1,6 por cento.
O vice-primeiro-ministro enfatizou ainda os números das exportações, capítulo em que Portugal teve em 2014 o seu "melhor ano de sempre", com um valor total de 48 mil milhões de euros, contra os 37 mil milhões de 2010.
Isto, frisou, ao mesmo tempo que as importações se mantiveram praticamente iguais.
Face a estes números, criticou "alguns espíritos" que demonstram "um défice de entusiasmo" em relação às exportações e um "superavit" de preocupação com as importações.
A descida da taxa de desemprego e a subida do consumo foram outros fatores enumerados por Paulo Portas para sublinhar que "a economia portuguesa está a responder bem" aos "anos de chumbo" que teve de enfrentar.
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com