A AdC salienta, em documento publicado, que a situação económica difícil que Portugal atravessa justifica um reforço este ano da política de concorrência "no sentido de assegurar as condições de funcionamento concorrencial dos mercados".
O combate aos cartéis e aos abusos de posição dominante são elencados nas prioridades no âmbito dos poderes sancionatórios, enquanto nos poderes de supervisão a AdC destaca três prioridades: cartões de pagamento, controlo de operações de concentrações e três sectores "com efeitos transversais" na economia, a energia, as telecomunicações e os portos.
Quanto aos cartões de pagamento, a AdC anuncia que vai "acompanhar" as decisões da Comissão Europeia e, em conjunto com o Banco de Portugal, "actuar no sentido de fazer adoptar em Portugal" a regulamentação que a Comissão Europeia vier a determinar para operações transnacionais, "com os ajustamentos que o caso português possa justificar".
Estas prioridades constam de um documento publicado recentemente pela AdC, na sua página na internet, para cumprir o disposto na Lei da Concorrência criada no ano passado que prevê a publicitação até ao último trimestre de cada ano das prioridades da política de concorrência do ano seguinte.