Ocupação de hotéis no Algarve para a passagem de ano ronda 30%
A ocupação de hotéis no Algarve para a passagem de ano ronda os 30%, menos 10% face a 2011/2012, apesar de os preços terem baixado, afirmou esta sexta-feira o presidente da principal associação hoteleira da região.
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Economia Réveillon
De acordo com Elidérico Viegas, líder da Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA), a taxa de ocupação hoteleira ronda os 30%, verificando-se “quebras significativas” dos mercados português e espanhol.
“O baixo índice de ocupação é motivado pela crise económica e pelas medidas de austeridade que reinam nestes dois países, os mais importantes mercados para o Algarve nesta altura do ano”, destacou Elidérico Viegas.
A imposição de portagens na Via Infante de Sagres é, segundo o dirigente da AHETA, “um dos factores negativos que em muito contribui para a quebra significativa da procura do Algarve por parte do mercado espanhol”.
“São políticas desajustadas que estão a afectar a região e a condicionar a actividade turística”, observou Elidérico Viegas.
O dirigente da AHETA considerou que a quebra para o fim de ano “só não é mais acentuada, à custa de promoções e pacotes a preços baixos, e ao número de unidades hoteleiras que estão encerradas”.
"A estimativa de ocupação refere-se apenas às unidades que estão a funcionar, porque existem muitas unidades hoteleiras fechadas nesta altura do ano. Se estivessem todas a funcionar, os números seriam desoladores", destacou.
"Períodos como a passagem de ano, Carnaval e Páscoa, serviam como balão de oxigénio para o turismo do Algarve, mas tende a esbater-se", lamentou o dirigente.
De acordo com Elidérico Viegas, "é necessário que o Governo tenha maior sensibilidade e outra política para o turismo, para inverter a descida e manter a competitividade do sector".
"Há coisas que se mantêm, apenas por teimosia política", concluiu o dirigente da AHETA.
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