O boletim estatístico trimestral da DGPJ adianta que, entre janeiro e junho, foram decretadas 3.958 falências, menos 340 do que em igual período de 2013 (4.298).
Das 3.958 falências decretadas este ano, 69,6 por cento corresponderam a pessoas singulares e 30,2 por cento a empresas.
Segundo o documento, o número de insolvências decretadas por pessoas singulares registou um aumento de 3,8 pontos percentuais no segundo trimestre de 2014, face a período homólogo de 2013, e uma redução de 3,8 pontos percentuais nas empresas.
As estatísticas da DGPJ referem também que os processos de falência, insolvência e recuperação de empresas que deram entrada nos tribunais judiciais de primeira instância diminuíram 9,5 por cento até junho deste ano em relação ao mesmo período de 2013, fixando-se nos 4.759.
"No segundo trimestre de 2014, e confirmando a inversão de tendência verificada no segundo trimestre de 2013, o número total de processos entrados diminuiu, face ao registado no trimestre homólogo anterior", lê-se no boletim.
A DGPJ sublinha que em 2014, e "pela primeira vez nos últimos anos", o número de processos pendentes (3.830) no final do segundo trimestre apresenta uma diminuição face ao registado no final do segundo trimestre de 2013", verificando-se um decréscimo de 10,5%.
No entanto, regista-se ainda um aumento de 71% face ao segundo trimestre de 2007.
O documento indica ainda que se verifica "um aumento acentuado" do número de processos de falência, insolvência e recuperação de empresas entrados nos tribunais judiciais de primeira instância entre 2007 a 2014, tendo-se verificado a maior subida no segundo trimestre de 2012.
"A comparação dos períodos homólogos relativos ao segundo trimestre de 2007 e ao segundo trimestre de 2014 revela um aumento de cerca de 381,7% no número de processos entrados", diz a DGPJ.