No sábado, o governo canadiano forçou a maior companhia aérea do Canadá e o sindicato que representa os comissários de bordo a recorrerem à arbitragem, após uma paralisação ter deixado mais de 100.000 viajantes em todo o mundo retidos durante o verão.
A ministra do Trabalho, Patty Hajdu, afirmou que agora não é o momento de correr riscos com a economia, ao anunciar a intervenção.
Cerca de 10 mil assistentes de bordo da Air Canada, a quinta maior companhia aérea da América do Norte, informaram a empresa de que iam entrar em greve no sábado devido ao impasse nas negociações para a assinatura de um novo contrato coletivo de trabalho. As negociações, iniciadas há oito meses, centram-se nas condições laborais e nos salários.
Além de um aumento salarial, o pessoal de bordo também exige ser remunerado pelas horas de trabalho em terra, incluindo durante o embarque, o que até agora não era o caso.
A disputa contratual entre a Air Canada e o sindicato que representa 10 mil comissários de bordo intensificou-se na sexta-feira, quando a estrutura sindical rejeitou o pedido da companhia aérea para entrar em arbitragem governamental, o que eliminaria o direito de greve e permitiria que um mediador decidisse os termos de um novo contrato coletivo de trabalho.
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