As estimativas apontavam para a criação de 115.000 postos de trabalho naquele mês.
O número de desempregados aumentou em 221.000.
"Uma deterioração notável das condições do mercado de trabalho dos EUA parece estar em curso", apontou o economista chefe para os EUA da BMO Capital Markets, Scott Anderson.
A BMO Capital Markets disse ainda que esta situação já era prevista deste o início da guerra comercial e com as medidas mais restritivas à imigração.
Por sua vez, o economista-chefe da Glassdoor, Daniel Zhao, afirmou: "Estamos finalmente no olho do furacão", após vários meses em que se registaram sinais de alerta.
O Presidente dos EUA, Donald Trump, avançou com uma política tarifária sobre quase todos os países, acreditando que os impostos vão trazer de volta a indústria à América do Norte, além de permitirem angariar novos fundos.
Os economistas têm vindo a avisar que o custo das tarifas será repercutido no consumidor final.
Empresas como a Walmart ou a Procter & Gamble, que fabrica pasta de dentes, papel higiénico e detergente, já anunciaram aumentos de preços.
No mês passado, a indústria norte-americana cortou 11.000 postos de trabalho, depois de ter reduzido 15.000 em junho e 11.000 em maio.
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