"O SNQTB reformulou a sua proposta, propondo um aumento de 2,9% para os salários, pensões e restantes cláusulas de expressão pecuniária das convenções coletivas em vigor", avançou a estrutura, em comunicado, detalhando que "esta revisão teve por base a mais recente projeção da inflação para 2025 (2,3%) e visou manter o princípio de recuperação do poder de compra, assegurando um ganho real de 0,6% para trabalhadores no ativo e pensionistas".
No âmbito das negociações das convenções coletivas do setor bancário, aquele sindicato tinha anteriormente apresentado uma proposta de atualização salarial de 2,5% para este ano, acompanhada de uma cláusula de salvaguarda relativa à subida da inflação.
A maioria das instituições bancarias recusou integrar esta cláusula no acordo, aceitando um aumento de 2,5%, numa altura em que a inflação prevista para este ano era de 1,9%, vincou o SNQTB.
"Apesar desta atualização fundamentada e responsável, a banca rejeitou igualmente a proposta, comprometendo de forma ativa a recuperação de rendimentos dos bancários", lamentou o sindicato, apontando ainda culpas ao que considerou uma "postura precipitada de outras estruturas sindicais, que assinaram acordos sem salvaguardas adequadas, comprometendo a capacidade de negociação futura em nome de todos os trabalhadores do setor".
O sindicato disse, ainda assim, acreditar que "a situação pode ser corrigida", num contexto de "lucros significativos" que têm sido apresentados pela banca.
Leia Também: Chega e PS pedem consequências após morte durante greve do INEM