Bolsas europeias em alta e euro está a subir para mais de 1,17 dólares

As principais bolsas europeias abriram hoje em alta num contexto de um dólar fraco, com o euro a subir para mais de 1,17 dólares, perante a possibilidade de novas descidas das taxas pela Reserva Federal norte-americana (Fed).

Bolsas europeias

© Joachim Herrmann/Reuters

Lusa
26/06/2025 09:22 ‧ há 5 horas por Lusa

Economia

Mercado

Cerca das 09h10 em Lisboa, o EuroStoxx 600 estava a subir 0,13% para 537,68 pontos.

 

As bolsas de Londres, Paris e Frankfurt avançavam 0,02%, 0,16% e 0,55%, respetivamente, enquanto as de Madrid e Milão se valorizavam 0,32% e 0,01%.

A bolsa de Lisboa mantinha a tendência da abertura e às 09h10 o principal índice, o PSI, avançava 0,35% para 7.420,30 pontos, contra o novo máximo desde 06 de maio de 2014, de 7.545,86 pontos verificado em 16 de junho.

O euro subia para 1,1697 dólares no mercado de câmbios de Frankfurt, um novo máximo desde 29 de setembro de 2021, contra 1,1631 dólares na quarta-feira.

O euro já começou a valorizar-se fortemente na terça-feira, depois de o presidente da Reserva Federal (Fed), Jerome Powell, ter dito que não há pressa em baixar as taxas de juro até que haja mais clareza sobre as consequências económicas das tarifas do Presidente norte-americano, Donald Trump.

Trump disse também nas últimas horas que tem "três ou quatro" candidatos em mente para suceder a Powell como presidente da Fed, a quem criticou em várias ocasiões desde que regressou à Casa Branca em janeiro.

A bolsa espanhola está atenta à ameaça feita na quarta-feira por Trump a Madrid, segundo a qual fará o país "pagar o dobro" das tarifas face à sua recusa em investir 5% do Produto Interno Bruto (PIB) na defesa, como acordado pela Nato.

Trump garantiu que vai negociar "diretamente" um acordo comercial com Madrid e que o fará "pagar o dobro" para compensar esta situação.

Se os EUA aumentarem as tarifas sobre Espanha, os setores mais afetados serão os produtos agroalimentares, especialmente o azeite, o vinho, as azeitonas e os produtos suínos, bem como os bens de equipamento e os biocombustíveis.

Por outro lado, a dívida pública francesa aumentou durante o primeiro trimestre em 40.500 milhões de euros e em 31 de março totalizava 3,3458 biliões de euros, 114% do PIB e mais oito décimas de ponto percentual do que no final de 2024.

Os futuros de Wall Street registaram ganhos de 0,36% para o Nasdaq, 0,2% para o S&P 500 e 0,26% para o Dow Jones Industrials.

A bolsa em Wall Street fechou mista na quarta-feira.

O Dow Jones terminou a baixar 0,25% para 42.982,43 pontos, que compara com o máximo desde que o índice foi criado em 1896, de 45.014,04 pontos, em 04 de dezembro de 2024.

O Nasdaq, índice de cotadas de alta tecnologia, fechou a avançar 0,31% para 19.973,55 pontos, contra o máximo de sempre, de 20.173,89 pontos, verificado em 16 de dezembro de 2024.

Na Ásia, o principal índice da Bolsa de Tóquio, o Nikkei, subiu hoje 1,65%, impulsionado pelas ações de semicondutores, na sequência dos ganhos das suas congéneres norte-americanas, sob a expectativa de uma forte procura de 'chips' para utilização em inteligência artificial (IA).

Enquanto o índice de referência da Bolsa de Xangai caiu 0,22%, o de Shenzhen cedeu 0,48%, e o Hang Seng, a poucos minutos do fecho, ficou-se pelos 0,14%.

Entre os destaques da sessão, será divulgado na Alemanha o índice de confiança do consumidor Gfk, enquanto nos EUA serão publicados o PIB trimestral e os pedidos iniciais de desemprego.

O Brent, o petróleo bruto de referência na Europa, para entrega em agosto, está a subir para 67,68 dólares, contra 67,14 dólares na quarta-feira.

O ouro por onça troy, um ativo de refúgio, também estava a subir para 3.343,85 dólares, contra 3.334,86 dólares na quarta-feira e 3.432,34 dólares em 13 de junho, um novo máximo histórico.

Os juros da obrigação a 10 anos da Alemanha, considerada a mais segura da Europa, baixavam para 2,539%, contra 2,564% na sessão anterior.

Leia Também: Bolsas europeias estão mistas. Foco está na cimeira da NATO em Haia

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