Segundo a análise da Informa D&B relativa a 2024, hoje divulgada, em termos reais, o crescimento homólogo da produção do setor da construção foi de 3%, inferior à subida registada em 2023 (+3,4%).
No ano passado, o segmento da construção de edifícios residenciais e não residenciais atingiu os 11,1 mil milhões de euros, uma subida de 1,4% face a 2023, enquanto o segmento de engenharia aumentou 5,1% para 10,9 mil milhões de euros de produção.
A análise à construção de edifícios residenciais revela que o ritmo de crescimento de fogos concluídos em construções novas aumentou 4,2% em 2024, para cerca de 24.700, uma subida inferior aos 13% observados um ano antes.
"Os aumentos mais significativos no número de fogos terminados em 2024 registaram-se no arquipélago da Madeira (+19,4%), nas zonas Oeste e Vale do Tejo (+8,7%) e nos Açores (+8,2%)", refere a D&B.
Em abril de 2025, o setor da construção tinha em atividade cerca de 71 mil empresas, quase mais 4.600 do que no ano anterior, com as construtoras com certificado de empreiteira a totalizarem 32.524 (mais 6,3% do que no mesmo mês de 2024) e as empresa-as com alvará de empreiteiro a ascenderem a 38.400 (uma subida homóloga de 7,3%).
A maior concentração destas empresas está nos distritos de Lisboa e Porto com, respetivamente, 21,5% e 14,9% das empresas com alvará e 15,3% e 15,1% das detentoras de certificado. O distrito de Braga tem perto de 10% de empresas em ambos os casos.
Por sua vez, o volume de emprego gerado pelo setor cresceu 1,3% em 2024, "prolongando a trajetória de crescimento do ano anterior e fixando-se em 359.500 pessoas", o que representa 7% do número total de trabalhadores em Portugal.
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