"Só o processo de impressão, da responsabilidade de 15 bancos centrais nacionais, demorou cerca de um ano", afirmou hoje o administrador do Banco de Portugal João Amaral Tomaz, na conferência de imprensa sobre nova nota, na sede do banco central, em Lisboa.
Questionados pelos jornalistas sobre qual o custo de produção e impressão das novas notas de 10 euros, que entram em circulação na área do euro na terça-feira, os responsáveis do Banco de Portugal não divulgaram valores.
O diretor adjunto do departamento de emissão e tesouraria do Banco de Portugal, Pedro Marques, também presente na conferência de imprensa, disse que a produção desta nota tem algumas variações de custos em relação à nota da primeira série, mas que essa diferença "não é significativa".
Sempre sem precisar o custo associado à produção e impressão da nova nota de 10 euros, Pedro Marques disse ainda que o investimento maior está do lado dos operadores, que terão de fazer adaptações para permitir pagamentos com a nova nota.
A nota de 10 euros da primeira série vai continuar em circulação e a data em que vai deixar de ter curso legal ainda não foi definida, o que ocorrerá com "bastante antecedência", segundo o administrador do Banco de Portugal João Amaral Tomaz.
"As notas da primeira série nunca perderão o seu valor. Não existe prescrição ao fim de 20 anos como se verificava para o escudo. Ou seja, as notas da primeira série, mesmo depois de perderem o curso legal, poderão ser trocadas por um período de tempo ilimitado, no Banco de Portugal e nos restantes bancos centrais nacionais do Eurosistema", garantiu.