"Deste total, 459,8 mil milhões de euros respeitavam ao setor privado (empresas privadas e particulares) e 365,3 mil milhões de euros ao setor público (administrações públicas e empresas públicas)", pode ler-se no comunicado do BdP.
O endividamento do setor privado subiu 2,4 mil milhões de euros. O endividamento das empresas privadas cresceu 1,3 mil milhões de euros, refletindo aumentos perante as próprias empresas (+0,6 mil milhões de euros), o exterior (+0,5 mil milhões de euros) e as sociedades financeiras (+0,2 mil milhões de euros).
"O endividamento dos particulares teve um incremento de 1,1 mil milhões de euros, principalmente por via do crédito à habitação, à semelhança dos meses anteriores", pode ler-se.
Já o endividamento do setor público aumentou 2,1 mil milhões.
"Esta variação ocorreu sobretudo junto do exterior (+2,2 mil milhões de euros), através da aquisição por não residentes de títulos de dívida pública portuguesa, e perante as administrações públicas (+0,9 mil milhões de euros), refletindo o aumento das responsabilidades em depósitos do Tesouro. Verificou-se também um aumento do endividamento do setor público junto dos particulares (+0,5 mil milhões de euros), sobretudo por via da subscrição de certificados de aforro, e junto das empresas não financeiras (+0,1 mil milhões de euros). Por outro lado, reduziu-se o endividamento do setor público perante o setor financeiro (-1,7 mil milhões de euros), principalmente pela amortização de títulos de dívida", pode ler-se.
[Notícia atualizada às 11h12]
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