A taxa de fraude nos pagamentos eletrónicos manteve-se reduzida, em 2024, em Portugal, apesar de ter registado um ligeiro aumento, segundo os dados mais recentes do Banco de Portugal (BdP).
Quais são as fraudes mais comuns? Segundo a DECO PROTeste, que cita dados do BdP, são as seguintes:
- envio de SMS, mensagens em aplicações de chat como o WhatsApp e chamadas telefónicas com ofertas de emprego ou investimentos de elevado retorno;
- emissão de ordens de pagamento em favor do infrator – normalmente através de comunicações em nome do banco da vítima. Este tipo de fraude materializa-se habitualmente na sequência de malware instalado nos dispositivos das vítimas;
- pagamentos urgentes de serviços, através da geração de referências de pagamento fraudulentas, técnica que cresceu após a diminuição da fraude “Olá pai, olá mãe”.
"Relativamente aos diferentes instrumentos de pagamento, no primeiro semestre de 2024, os débitos diretos foram aquele em que se verificou menor taxa de fraude, com apenas 0,4 operações fraudulentas por cada milhão de operações", aponta a organização de defesa do consumidor.
Além disso, "em comparação, nas transferências a crédito, ocorreram 16 operações fraudulentas em cada milhão e, nos cartões, 129. Ainda assim, nas operações com cartão em que foi aplicada a autenticação forte, a taxa de fraude manteve-se muito inferior à observada nas operações sem essa camada adicional de segurança".
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