Lucros dos CTT caíram 25,9% para 5,5 milhões no primeiro trimestre

Os lucros consolidados dos CTT atribuíveis a acionistas caíram 25,9%, para 5,5 milhões de euros, no primeiro trimestre deste ano, adiantou a empresa, em comunicado publicado pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

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Lusa
08/05/2025 17:48 ‧ há 2 horas por Lusa

Economia

CTT

Segundo a empresa, os rendimentos operacionais atingiram 288,5 milhões de euros nos primeiros três meses do ano, um crescimento de 9,5% em termos homólogos, impulsionados pela logística, que aumentou 7%, e com destaque para o expresso e encomendas, com uma subida de 23% e para o banco e serviços financeiros, que avançaram 25,4%, devido, principalmente, à recuperação da colocação de dívida pública que se tem verificado" desde o final de 2024.

 

No primeiro trimestre do ano, o EBITDA (resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações) subiu 17,2% para 39,9 milhões de euros.

Segundo os CTT, os rendimentos operacionais de expresso e encomendas alcançaram um total de 124,7 milhões de euros no primeiro trimestre, impulsionados "pelo crescimento do tráfego para 34,7 milhões de objetos", um aumento de 15%.

Em média, em dias úteis, foram registados cerca de 560 mil objetos/dia, indicaram, salientando que "este bom desempenho foi impulsionado pela adoção continuada do 'e-commerce', pela crescente adesão a soluções de entrega rápidas e eficientes, pela expansão e modernização da rede de distribuição e diversificação dos serviços oferecidos".

Segundo o grupo, a unificação dos negócios em Portugal e Espanha numa única oferta ibérica tem sido "um fator-chave na maximização da eficiência e na consolidação da posição" da empresa no mercado ibérico.

Já os rendimentos operacionais do segmento correio e outros caíram 6%, atingindo 117,7 milhões de euros nos primeiros três meses do ano.

Esta queda "deve-se inteiramente às receitas adicionais provenientes das eleições legislativas realizadas no primeiro trimestre de 2024", salientou.

De acordo com os CTT, os gastos e perdas financeiros incorridos ascenderam a 4,2 milhões de euros, um aumento de 3,5%, incorporando os gastos financeiros com benefícios pós-emprego e de longo prazo aos empregados/as de 1,5 milhões de euros, os juros suportados com os passivos de locação no âmbito da aplicação da IFRS 16 no valor de 1,5 milhões de euros e os juros de financiamentos bancários no montante de um milhão de euros.

Em 31 de março de 2025, o número de trabalhadores dos CTT era de 13.366, uma redução de 0,7% em termos homólogos.

"As responsabilidades com benefícios aos empregados/as (benefícios pós-emprego e de longo prazo) situaram-se em 187,9 milhões de euros em março de 2025, mais 2,1 milhões de euros do que em dezembro de 2024", sendo que "o aumento verificado resulta, essencialmente, da responsabilidade com acordos de suspensão na sequência dos acordos realizados no período em análise".

Para 2025, os CTT, estabeleceram como principais metas a conclusão das transações e "completar com sucesso a integração das oportunidades de crescimento inorgânico que surgiram durante o ano de 2024, nomeadamente a aquisição da empresa espanhola de desalfandegamento Cacesa e a parceria estratégica com a DHL".

Além disso, pretendem "investir organicamente no mercado ibérico de expresso e encomendas de modo a tirar proveito da crescente tendência de adoção de comércio eletrónico", continuar a "impulsionar o crescimento do Banco CTT, com base na flexibilidade do balanço e em potenciais parcerias setoriais e de capital", bem como prosseguir com o lançamento de "novos serviços de receita recorrente, e assim aumentar a rendibilidade da rede de retalho".

Por fim, os CTT querem este ano "dar continuidade às iniciativas de transformação, de modo a manter a produtividade do correio" e "procurar novas oportunidades de crescimento inorgânico", nomeadamente nos segmentos de logística e 'fulfilment'".

[Notícia atualizada às 17h57]

Leia Também: CTT finalizam compra da espanhola Cacesa por 106,8 milhões de euros

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