No mesmo período, as vendas cresceram 3,8%, para 8,4 mil milhões de euros (+1,9%, a taxas de câmbio constantes), apesar da ausência da Páscoa no primeiro trimestre, segundo os resultados hoje comunicados à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
O resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) subiu 3,8% para 528 milhões de euros (+1,2% a taxas de câmbio constantes), com a respetiva margem a fixar-se nos 6,3%, em linha com a registada no primeiro trimestre de 2024.
"Ainda que o primeiro trimestre apenas permita uma leitura muito limitada das tendências nos mercados, os resultados do grupo, nestes três meses e perante o comparativo muito exigente do ano anterior, são sólidos e confirmam a competitividade das propostas de valor e a estratégia, dos últimos anos, de reforçar os modelos de negócio das diferentes insígnias", referiu o presidente e administrador delegado, Pedro Soares dos Santos.
O grupo salientou que, em março, foram abertas as primeiras quatro lojas Biedronka na Eslováquia, bem como um centro de distribuição para dar suporte à operação.
No final de março, o balanço do grupo apresentava uma posição líquida de caixa de 332 milhões de euros.
A assembleia-geral de acionistas de dia 24 de abril aprovou a proposta do Conselho de Administração de distribuir um dividendo de 0,59 euros por ação (valor bruto), num valor total de 370,8 milhões de euros, que será pago a 15 de maio, refere o comunicado.
Os acionistas aprovaram ainda a afetação de 40 milhões de euros dos resultados de 2024 à Fundação Jerónimo Martins que deverá ter impacto na demonstração dos resultados no segundo trimestre.
No ano em que celebra o 30.º aniversário, as vendas da cadeia de retalho alimentar Biedronka cresceram 3,4% para 5,9 mil milhões de euros (+0,3% em moeda local), enquanto o EBITDA atingiu 461 milhões de euros, 3,9% acima dos primeiros três meses do ano passado (+0,7% em moeda local).
As vendas da Hebe, cadeia de saúde e beleza polaca, cresceram 8,5% (em moeda local) e o EBITDA foi de três milhões de euros, 57,4% abaixo do ano anterior (-58,7% em moeda local).
Em Portugal, a cadeia de supermercados Pingo Doce aumentou as vendas em 2,8%, para 1,2 mil milhões de euros, e as vendas do Recheio caíram 0,4% para 302 milhões de euros.
Na Colômbia, a Ara, em moeda local, registou um aumento das vendas em 13%.
O programa de investimento "atingiu um valor executado no trimestre de 267 milhões de euros", adiantou ainda o grupo.
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