Crescimento das plataformas 'online' fora da UE é desafio para o retalho

O diretor-geral da FNAC Ibéria defendeu hoje, em Lisboa, que o crescimento das plataformas 'online' que operam fora da União Europeia é um desafio para o retalho, sobretudo para o não alimentar.

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Lusa
07/05/2025 16:33 ‧ ontem por Lusa

Economia

FNAC

Um dos desafios "é o crescimento das plataformas 'online' que não operam na União Europeia [UE], mas vendem no espaço da UE sem seguir as regras", afirmou Nuno Luz, que falava no 'APED Retail Summit', em Lisboa.

 

Grande parte destes produtos vem de plataformas como Temu, AliExpress ou Shein, e chega ao território nacional sem pagar IVA -- Imposto sobre o Valor Acrescentado ou taxas alfandegárias, tendo em conta que o montante das importações é inferior a 150 euros. Bruxelas já defendeu a necessidade de acabar com esta isenção.

Para a FNAC, o que está em causa é um problema de segurança dos consumidores e um desafio para os operadores, que trabalham com regras apertadas.

"Se existem regras, têm de ser cumpridas por todos os operadores que estão no território da União Europeia", vincou.

Outro dos principais desafios para as empresas está relacionado com o consumo rápido e pouco informado, sendo o preço o principal foco do consumidor.

Nuno Luz referiu que o preço pode também significar que um determinado produto vai ser mais caro ao longo da sua vida.

Assim, conforme apontou, o consumidor deve ser capaz de tomar a sua decisão tendo em conta outros critérios, como a durabilidade e a possibilidade de reparação.

No mesmo painel, dedicado ao tema "Retalho, Sustentabilidade e o Consumidor", a 'country manager' do IKEA Portugal, Laia Andreu, disse que a empresa tem a missão de desmistificar que as opções sustentáveis são financeiramente possíveis.

Esta responsável sublinhou que, muitas vezes, este tipo de investimentos só é possível a longo prazo, apesar de ter notado a importância dos pequenos passos.

Laia Andreu adiantou ainda que os consumidores estão atentos às práticas sustentáveis das empresas, que, por sua vez, estão mais atentas a este tema, desde os 'designers' que escolhem para os seus produtos e até à produção dos mesmos.

Leia Também: Retalho vale 4% do PIB e 10% do emprego em 2023

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