"Esta transação permitirá o reforço da estrutura organizacional e das três marcas registadas do Grupo Teka: Teka, Küppersbusch e Intra, enquanto alavanca operações globais e a capacidade de investigação e desenvolvimento da Midea, de forma a criar sinergias", refere um comunicado conjunto dos dois grupos.
Citado no documento, o presidente da Midea International Business, Midea Group, Lewis Fu, saudou a entrada da Teka no grupo asiático e destacou a herança da Teka -- fundada em 1924.
No entender das empresas, a transação também assegura estabilidade financeira para a Teka, com a Midea a garantir "uma combinação de continuidade, com novas oportunidades de crescimento".
O presidente executivo do Grupo Teka, Mauro Correia, registou que a fusão é um "emocionante novo capítulo" para o grupo e que a integração vai acelerar o desenvolvimento comercial e promoverá as capacidades industriais e de investigação e desenvolvimento.
A chinesa Midea entrou no capital da Teka, que tem atualmente em laboração na Península Ibérica três centros de produção, em Santander, Saragoça e Ílhavo.
Na semana passada, o presidente do Conselho de Administração da Teka Portugal, Luís Leitão, transmitiu à Lusa entusiasmo com a reestruturação do grupo.
"Nós estamos muito entusiasmados com esta restruturação, que é um processo muito interessante, com a entrada de um grande fabricante mundial na estrutura acionista e que nos vai dar uma dimensão diferente àquela em que nós vivemos nestes últimos anos", disse, então, Luís Leitão.
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