O Índice de Gestores de Compras (PMI, na sigla em inglês), o principal indicador do setor, publicado pelo Gabinete Nacional de Estatísticas chinês (NBS, na sigla em inglês), situou-se nos 49 pontos, em abril, abaixo dos 50,5 registados no mês anterior, quando o setor cresceu ao ritmo mais rápido em um ano.
Os analistas previam uma descida, mas mais moderada, para 49,8 pontos.
Neste indicador, um valor acima do limiar dos 50 pontos indica expansão da atividade face ao mês anterior, enquanto um valor inferior assinala contração.
Entre os cinco subíndices que compõem o PMI da indústria transformadora, os relativos à produção, novas encomendas (fundamentais para medir a procura), existências de matérias-primas e emprego ficaram abaixo do limiar de 50, enquanto apenas o subíndice dos prazos de entrega permaneceu em território expansionista.
Zhao Qinghe, estatístico do NBS, atribuiu o abrandamento em abril a "mudanças drásticas no ambiente externo" --- uma referência velada à guerra comercial entre Pequim e Washington, que este mês impuseram tarifas superiores a 100% entre si.
O NBS divulgou também hoje o PMI para os setores dos serviços e da construção, que recuou de 50,8 pontos em março para 50,4 em abril.
Este valor ficou igualmente abaixo das expectativas dos analistas, que previam uma manutenção em 50,8 pontos.
O índice da construção caiu de 53,4 pontos em março para 51,9, enquanto o indicador dos serviços recuou 0,2 pontos, para 50,1.
O PMI composto, que agrega os dados das indústrias transformadora e não transformadora, caiu de 51,4 pontos em março para 50,2 em abril.
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