Cerca das 09h25 em Lisboa, o PSI mantinha a tendência da abertura e avançava 0,10% para 6.949,77 pontos, com nove 'papéis' a subir e seis a descer, liderados pelos da Galp.
A Galp anunciou hoje que teve um lucro de 192 milhões de euros no 1.º trimestre, uma queda de 41% face ao período homólogo, justificada com paragens programadas para manutenção em unidades de produção no Brasil e diminuição das margens de refinação.
Em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a petrolífera adianta que o resultado ajustado a custo de substituição (RCA) antes de juros, impostos, depreciação e amortizações (EBITDA) foi de 669 milhões de euros, menos 29% do que no período homólogo de 2024.
Este resultado provém da "diminuição nos resultados das duas principais áreas de negócio da Galp", ou seja, o 'upstream' (exploração e produção) no Brasil e o industrial e 'midstream', que inclui a área da refinação.
Às ações da EDP seguiam-se as da Jerónimo Martins, EDP Renováveis e Mota-Engil, que avançavam 0,66% para 21,44 euros, 0,62% para 8,18 euros e 0,45% para 3,55 euros.
Mais moderadamente, as ações da Ibersol, BCP e Sonae subiam 0,43% para 9,36 euros, 0,39% para 0,57 euros e 0,37% para 1,09 euros.
As ações da REN e da Corticeira Amorim valorizavam-se 0,35% para 2,87 euros e 0,13% para 7,54 euros.
Em sentido contrário, além das ações da Galp, as que mais desciam eram as da Altri, CTT e Navigator, designadamente 1,39% para 6,08 euros, 1,18% para 7,51 euros e 0,48% para 3,30 euros.
As outras duas ações que desciam eram as da NOS e da Semapa, que recuavam 0,41% para 3,68 euros e 0,15% para 16,13 euros.
As principais bolsas europeias abriram em alta, numa semana mais curta do que o habitual devido ao Dia do Trabalhador, e marcada pelas primeiras estimativas do Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre, tanto na zona euro como nos EUA.
As bolsas vão estar fechadas na quinta-feira devido ao Dia do Trabalhador e a primeira estimativa do crescimento do PIB da zona euro vai ser divulgada na quarta-feira.
As tarifas do Presidente dos EUA, Donald Trump, continuam a definir o ritmo dos mercados, 100 dias após o início do seu mandato na Casa Branca.
A semana também será marcada por uma 'enxurrada' de resultados empresariais.
Na Ásia, o índice Nikkei de Tóquio encerrou a subir 0,35%, enquanto o Hang Seng, a poucos minutos do fecho das negociações, também avançava 0,38%.
As autoridades chinesas afirmaram hoje que estão "totalmente confiantes" em atingir o objetivo de crescimento económico para 2025 de "cerca de 5%", apesar da guerra comercial em curso entre a China e os Estados Unidos.
Wall Street fechou na sexta-feira a 'verde', numa semana marcada pela guerra comercial entre os Estados Unidos e a China, e pelos comentários do Presidente norte-americano, Donald Trump, em relação ao presidente da Reserva Federal (Fed), Jerome Powell.
O preço da onça de ouro, um ativo de refúgio, estava a descer para 3.284,64 dólares, contra 3.319,72 dólares na sexta-feira e um novo máximo histórico, de 3.414,65 dólares, em 21 de abril.
Por outro lado, o preço do petróleo Brent para entrega em junho, a referência na Europa, subia para 67,03 dólares por barril, contra 66,87 dólares.
O euro estava a descer, para 1,1341 dólares no mercado de câmbios de Frankfurt, contra 1,1365 dólares na sexta-feira e 1,1509 dólares em 21 de abril, um novo máximo desde 12 de novembro de 2021.
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