Empresa Nacional de Hidrocarbonetos vai vender 20% do terminal de Pemba

A Empresa Nacional de Hidrocarbonetos de Moçambique (ENH) anunciou hoje em Maputo que vai vender 20 por cento da sua participação no terminal de gás de Pemba, norte do país.

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Lusa
18/09/2014 11:01 ‧ 18/09/2014 por Lusa

Economia

Moçambique

Em declarações à Lusa em Maputo, o presidente da ENH Logistics, detida pela ENH, a firma moçambicana que gere as participações do Estado moçambicano na indústria extractiva, Eduardo Naiene, afirmou que a companhia mandatou o Banco Nacional de Investimento (BNI), de Moçambique, para montar a operação de cedência de 20% da firma no Centro de Logística Integrada de Pemba, por onde será exportada, por via marítima, o gás natural que será extraído na bacia do Rovuma, norte do país.

"Demos um mandato ao BNI, que é uma entidade moçambicana, que vai definir a estratégia para a participação de moçambicanos no capital da ENH Logistics, que passará por um processo na bolsa de valores, para que seja uma operação aberta e transparente. A breve trecho, vamos terminar a definição da estratégia e iniciar a incorporação de moçambicanos", disse Eduardo Naiene, à margem de um evento da ENH.

O Centro de Logística Integrada de Pemba, também conhecida por Base Logística de Pemba, cidade portuária com uma das maiores baías do mundo, vai permitir a exportação marítima do gás natural que será produzido no distrito de Palma, a 460 quilómetros da cidade.

A infraestrutura, cuja primeira fase foi lançada mês passado, vai compreender a construção de um cais com cerca de 300 metros, instalações para produção e montagem de equipamento submarino, edificação de vias de acesso, bem como áreas de armazenamento de equipamento e oficinas mecânicas, para o apoio a indústria de gás e petróleo da região, num investimento inicial orçado em 112 milhões de euros.

As obras de construção da primeira fase da Base Logística de Pemba vão terminar em 2016, dois anos antes do início da produção de gás que será extraído da bacia do Rovuma.

A infraestrutura foi concessionada pelo Governo moçambicano, por 30 anos, à Portos de Cabo Delgado (PCD), uma sociedade constituída pela Empresa Nacional de Hidrocarbonetos (ENH) e pela companhia Portos e Caminhos de Ferro de Moçambique (CFM).

Para a implementação do projeto, a PCD fez uma subconcessão do empreendimento à ENHILS SA, formada pela ENH Logistics, com 51%, e pela nigeriana Orlean Invest, com 49 por cento.

Além do Centro de Logística Integrada de Pemba, a ENHILS, SA será igualmente responsável pela construção do terminal portuário e logístico de Palma, também na província de Cabo Delgado, que irá igualmente desempenhar a função de estrutura de apoio a indústria de hidrocarbonetos da região.

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