A decisão da agência foi tomada com base no risco de que o contínuo fraco crescimento e a baixa dos indicadores de dívida causem uma redução na qualidade do crédito. A manutenção do grau de investimento, entretanto, permite que o mercado brasileiro atraia investidores de países que só podem investir em ativos de baixo risco.
O Ministério da Fazenda (Finanças) brasileiro divulgou, em comunicado, que a decisão da Moody's reflete "fatores conjunturais que afetaram o crescimento económico do país no primeiro semestre", embora sublinhando que os problemas foram superados no segundo semestre deste ano.
O ministério realçou que o Brasil é uma economia sólida e que a crise internacional, a seca e a menor quantidade de dias úteis, devido ao Mundial2014, influenciaram no resultado.
No segundo trimestre de 2014, o produto interno bruto brasileiro (PIB) registou queda de 0,6% em comparação com o trimestre anterior, segundo dados oficiais. O governo brasileiro afirma que, para o próximo ano, há um programa de infraestrutura previsto, que deverá ampliar o crescimento.