O corte de 4 mil milhões de euros que o Governo anunciou e que deverá estar pronto em Fevereiro, aquando do sétimo exame regular da troika, vai incidir sobre as reformas da Caixa Geral de Aposentações e a ADSE, a assistência médica dos funcionários públicos.
Ao que o Expresso apurou, os dirigentes europeus ficaram “chocados” com a discrepância entre os regimes de protecção social do Estado (Caixa Geral de Aposentações) e do sector privado (Segurança Social).
Assim, e aconselhado a diminuir estas diferenças, o Governo está a preparar uma proposta que pretende aproximar os valores das pensões e das comparticipações pagos aos funcionários do Estado dos valores do sector privado.
O FMI e o Banco Mundial referem, escreve o Expresso, que não faz sentido tão grande diferença, em especial no que concerne às reformas dos funcionários públicos que são o dobro da dos funcionários do sector privado.