Bolsas europeias em alta à espera do BCE e atentas ao contexto geopolítico

As principais bolsas europeias negociavam hoje em alta, numa semana mais uma vez marcada pela reunião do Banco Central Europeu (BCE) e num contexto geopolítico complicado depois da queda do Governo de Bashar al-Assad na Síria.

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© Reuters

Lusa
09/12/2024 09:47 ‧ 09/12/2024 por Lusa

Economia

Bolsas

Às 09h20 em Lisboa, o EuroStoxx 600 estava a avançar 0,22% para 521,62 pontos.

 

As bolsas de Londres e Paris subiam 0,29% e 0,46%, respetivamente, enquanto as de Londres e Madrid se valorizavam 0,06% e 0,07%.

A exceção era Frankfurt que descia 0,01%.

A bolsa de Lisboa mantinha a tendência da abertura e às 09:20 o principal índice, o PSI, subia 0,39% para 6.361,02 pontos.

Em relação à reunião do BCE, os investidores esperam que da mesma resulte uma nova descida das taxas de juro em 25 pontos percentuais.

No que toca à situação geopolítica, os investidores estão atentos às várias frentes, uma vez que à situação na Coreia do Sul, onde o Ministério da Justiça sul-coreano impôs hoje a proibição de o Presidente Yoon Suk-yeol sair do país enquanto é investigado por traição e outras acusações, depois de ter decretado a lei marcial na semana passada, juntam-se agora as possíveis consequências para o Médio Oriente do vazio de poder na Síria, depois de Bachar al-Assad ter sido derrubado pelos rebeldes.

Na zona euro, será divulgada hoje a confiança dos investidores Sentix de dezembro e, nos EUA, o dia será dominado pela divulgação pela Reserva Federal de Nova Iorque das expectativas de inflação a um ano.

Na Ásia, o índice Nikkei, principal indicador da Bolsa de Tóquio, fechou hoje com uma subida de 0,18%, depois de ter encerrado sexta-feira em terreno negativo, e animado neste dia pelas empresas do setor tecnológico, que por sua vez seguiram as suas congéneres norte-americanas. O índice de referência da Bolsa de Xangai perdeu 0,05% e o da Bolsa de Shenzhen caiu 0,55%.

A Bolsa de Valores de Seul caiu hoje 2,78%, atingindo o seu nível mais baixo em mais de um ano, num contexto de crescente incerteza política na Coreia do Sul, na sequência da declaração falhada da lei marcial pelo Presidente Yun Suk-yeol, que sobreviveu a um pedido de destituição no fim de semana.

Em termos macroeconómicos, o Politburo, o segundo nível de comando do Partido Comunista da China (PCC), prometeu hoje que vai optar por políticas orçamentais "mais proativas" e uma "flexibilização moderada" em matéria monetária com o objetivo de "impulsionar vigorosamente a procura" em 2025.

Wall Street terminou a sexta-feira com um desempenho misto.

O Dow Jones terminou a cair 0,28% para 44.642,52 pontos, contra 45.014,04 pontos, um novo máximo desde que foi criado em 1896, em 4 de dezembro, e o Nasdaq a avançar 0,81% para 19.859,77 pontos, um novo máximo de sempre.

No mercado da dívida, a taxa de juro da obrigação alemã a dez anos, considerada a mais segura da Europa, descia para 2,104%, contra 2,106% na sessão anterior.

Nas matérias-primas, o ouro está a subir 0,66% para 2.650,6 dólares, tal como o petróleo, que também está a subir.

O barril de petróleo Brent para entrega em fevereiro de 2025 está a subir, a cotar-se a 71,78 dólares no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, contra 71,12 dólares na sexta-feira.

O West Texas Intermediate (WTI), a referência norte-americana, também está a subir 0,89% para 67,80 dólares, antes da abertura oficial do mercado.

A bitcoin, a criptomoeda mais utilizada no mercado, desce 0,43% para 99.663 dólares.

O euro abriu em baixa, a cotar-se a 1,0560 dólares no mercado de câmbios de Frankfurt, contra 1,0568 dólares na sexta-feira e 1,0418 dólares em 22 de novembro, um mínimo desde 01 de dezembro de 2022.

Leia Também: Bolsas europeias em alta mas pendentes da situação política em França

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