Segundo a página do IGCP - Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública na agência de informação financeira Bloomberg, a procura deste leilão que tem como maturidade 22 de novembro deste ano atingiu 2,07 vezes o montante colocado.
Este leilão tinha um valor indicativo de entre 1.000 e 1.250 milhões de euros, pelo que foi colocado o valor mínimo indicativo.
Em junho, o IGCP fez um leilão a três meses com a taxa média a situar-se em 3,646%, pelo que a taxa hoje cobrada ficou abaixo.
Em análise a este leilão, o diretor de investimentos do Banco Carregosa, Filipe Silva, disse que "as expectativas de novos cortes de taxas de juro para o final do ano aumentaram nas últimas semanas, fator que levou a que o prémio de risco nacional descesse".
Contudo, considera que este movimento tem tido mais impacto na dívida com prazos mais longos, enquanto na dívida de curto prazo vai havendo ajustes mas de "uma forma mais suave".
[Notícia atualizada às 12h32]
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