No evento anual do Plano de Recuperação e Resiliência, que decorreu em Lisboa, Fernando Alfaiate disse que, até ao fim de 2024, a estrutura pretende passar de uma percentagem de execução do PRR de 23% para 38%, com o objetivo de chegar aos 59% de verbas desembolsadas pela Comissão Europeia.
"É este o nosso objetivo em termos de plano de ação", destacou.
Para alcançar os 38% de execução, Portugal tem de "caminhar no sentido de atingir 463 metas" e marcos acordados com a Comissão Europeia, e submeter assim o quinto e o sexto pedido de desembolso de verbas do PRR a Bruxelas.
Os objetivos "são ambiciosos, mas são executáveis. (...) Temos que ter este compromisso e vamos lutar para que isso aconteça, para que este caminho se concretize", disse.
O responsável destacou que a estrutura pretende também e reforçar os pagamentos aos beneficiários do plano, para 37%, no final de 2024.
"Para tal, precisamos também de ter aprovações a 100% até final de 2024. De 80% [de verbas contratualizadas] temos que passar rapidamente para 100% para termos capacidade de obter esta execução", afirmou.
Na sessão de abertura, o ministro da Coesão territorial tinha anunciado que o Governo vai pedir no próximo mês a Bruxelas a entrega dos 713 milhões de euros que ficaram retidos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
O governante destacou também a necessidade de as candidaturas e os pagamentos, no âmbito do PRR, terem de ser mais rápidos, e ainda que nos próximos meses deverão ser lançadas obras num valor superior a dois mil milhões de euros se o país não quiser perder fundos.
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