Cancelamentos da TAP causam "sérios prejuízos"
A Direção-Geral do Consumidor disse hoje estar a "acompanhar com preocupação os sucessivos cancelamentos dos voos da TAP", considerando que causam "sérios prejuízos" aos clientes da companhia portuguesa.
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Economia Direção-Geral
"Estes cancelamentos repercutem-se negativamente nos consumidores enquanto passageiros e clientes da companhia aérea portuguesa, causando-lhes sérios prejuízos, particularmente, neste período de férias", considera o organismo tutelado pelo ministério da Economia.
A Direção-Geral do Consumidor recorda que os consumidores têm direito a assistência, que inclui refeições (em função do tempo de espera), bebidas, duas comunicações (telefone, fax ou e-mail) e, eventualmente, hotel pago até à hora do próximo voo (bem como o transporte entre o hotel e o aeroporto).
"Se a companhia aérea não propuser esta assistência espontaneamente, deverão ser guardados, cuidadosamente, todos os recibos para de seguida reclamar o reembolso desses custos", recomenda.
De acordo com a legislação em vigor na União Europeia, os passageiros têm ainda direito ao reembolso no prazo de sete dias do dinheiro pago ou o reencaminhamento para outro destino.
A companhia aérea tem ainda a obrigação de proceder ao pagamento de uma indemnização, de valor variável, consoante a distância do voo cancelado, entre os 250 euros para um voo com distância inferior ou igual a 1500 quilómetros até 600 euros para voos fora da União Europeia com mais de 3.500 quilómetros.
O presidente da TAP, Fernando Pinto, admitiu hoje que os recentes problemas enfrentados pela companhia prejudicam a imagem da companhia aérea.
Fernando Pinto referiu ainda que os cancelamentos, atrasos e demais problemas nos voos da TAP já foram ultrapassados e a companhia aérea já está a trabalhar dentro da "normalidade", porém admitiu que os factos recentes prejudicam "a imagem da empresa".
O presidente da TAP falava à margem da assinatura de um protocolo de cooperação, formação e capacitação nas áreas das migrações e controlo de fronteiras entre Portugal e Guiné-Bissau, em Lisboa.
"Foi uma sequência de problemas, que neste período, sem dúvida nenhuma, afetaram a imagem da TAP", disse Fernando Pinto.
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