'Vai-me à Loja' com 892 mil para modernização do comércio da Feira

Santa Maria da Feira vai aplicar 892.000 euros do programa Bairros Digitais na evolução do projeto "Vai-me à Loja", com vista à modernização digital de 200 estabelecimentos de comércio, serviços, alojamento e restauração no centro histórico do concelho.

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Lusa
09/05/2024 11:36 ‧ 09/05/2024 por Lusa

Economia

Feira

A iniciativa é da Câmara Municipal, que, em parceria com a Associação Empresarial da Feira, quer favorecer o crescimento económico dos negócios dessa cidade do distrito de Aveiro, integrando na sua atividade as tecnologias digitais que ajudem a divulgar a respetiva oferta e a atrair mais clientes.

O presidente da Câmara de Santa Maria da Feira, Amadeu Albergaria, notou que a autarquia já fez um primeiro esforço nesse sentido em 2021, com a primeira fase do "Vai-me à Loja", mas quer agora reforçar a adaptação do comércio local às atuais tendências de consumo, que passam cada vez mais pela pesquisa 'online' e por compras na Internet.

"A transição digital já não é uma opção, mas sim uma necessidade urgente para garantir a competitividade no mercado global. Se a maioria das médias e grandes empresas vão conseguindo por meios próprios acompanhar essa transição, o mesmo não acontece nas pequenas empresas, no comércio local, e é por isso que os estabelecimentos no centro histórico da Feira precisam deste apoio, não apenas para sobreviver, mas, sobretudo, para prosperarem economicamente", defendeu o autarca.

Dos 200 estabelecimentos que aderiram ao projeto, 55,1% operam na área dos serviços, 25,3% são espaços de comércio e 14,3% dedicam-se a alojamento, restauração e similares.

Até setembro de 2025, o programa prevê a implementação de várias medidas para benefício desses operadores, começando pela cobertura total de Internet sem fios na zona delimitada como sendo o seu bairro digital.

Outras ações anunciadas são a instalação urbana de centros de informação e sinalética digitais, a ativação de dispositivos de geolocalização "para situar o 'smartphone' dos visitantes num determinado raio" e a produção de conteúdos de realidade virtual para pessoas com mobilidade reduzida.

O investimento passa também por aumentar o número de plataformas publicitárias físicas e digitais, estruturar o mobiliário urbano do bairro de forma a criar jardins de polinização, dotar a zona com cacifos inteligentes, desenvolver um sistema de partilha de bicicletas e instalar uma rede de radiofrequência de longo alcance para identificar o nível de ocupação de parques de estacionamento e analisar fluxos de pessoas.

No caso concreto da restauração, Amadeu Albergaria destacou ainda a criação de um 'microsite' ou aplicação telefónica "destinado à promoção e venda da oferta gastronómica local mais efémera e criativa", o que se ajusta aos compromissos que a autarquia assumiu com a UNESCO no âmbito da classificação de Santa Maria da Feira como cidade criativa no domínio da gastronomia.

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