Mediobanca compra em bolsa 13,28% da Greenvolt

A Mediobanca passou a deter, na segunda-feira, 13,28% da Greenvolt, seguindo o mandato aplicado pela GVK Omega, a sociedade do fundo KKR, que tinha acordado a compra em bolsa de até 19,9% da energética.

GreenVolt NÃO USAR

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Lusa
10/04/2024 12:22 ‧ 10/04/2024 por Lusa

Economia

Greenvolt

 

Segundo um documento hoje divulgado ao mercado, a Mediobanca passa, assim, a deter 13,28% dos direitos de voto, com um total de 18.475.167 ações.

De acordo com um comunicado da Greenvolt enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), na sexta-feira, o Mediobanca vai proceder à aquisição de até 19,9% das ações da elétrica através de um acordo de "total return equity swap" até ao final de julho.

"Os direitos económicos associados a essas ações da Greenvolt serão para benefício da Gamma Lux", lê-se no comunicado na semana passada.

A Gamma Lux, fundo de investimento em infraestruturas com sede no Luxemburgo e gerida pelo KKR, terá a opção de liquidar o 'swap' fisicamente, através da aquisição das ações da Greenvolt adquiridas pela Mediobanca ao abrigo do acordo ou em dinheiro.

Esta operação anunciada na sexta-feira acontece enquanto decorre a Oferta Pública de Aquisição (OPA) sobre a Greenvolt, lançada em dezembro.

A oferta de compra da Greenvolt foi lançada em 21 de dezembro pelo fundo de investimento em infraestruturas Gamma Lux, com sede no Luxemburgo e gerido pela KKR, tendo, entretanto, sido constituída, já este ano, a sociedade GVK Omega, com sede em Lisboa, para realizar a operação.

Em 19 de janeiro, o Conselho de Administração da Greenvolt considerou justo o valor oferecido pela KKR na oferta de compra do grupo português de energias renováveis, sustentando que o capital acionista adicional permitirá "acelerar o plano de negócios".

Relativamente ao preço de 8,3 euros por ação oferecido, o Conselho de Administração da Greenvolt entende que "é justo", tendo em conta que "representa um prémio de 95,3% face ao preço de subscrição das ações no âmbito da abertura de capital e de 47,7% face ao preço de subscrição das ações no âmbito do aumento de capital 2022".

Representa ainda "um prémio de 11,4% face à cotação do dia anterior ao da publicação do anúncio preliminar e um prémio de 32,1% face à cotação média ponderada das ações nos seis meses anteriores ao dia da publicação do anúncio preliminar", encontrando-se "em linha com os resultados das 'fairness opinions' preparadas pela Lazard e pelo Millenniumbcp, que consideram o valor justo".

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