Quanto ao défice primário situou-se em 3,4% em 2023, refere o Istat em comunicado.
As receitas totais no período em análise aumentaram para 47,8% do PIB em 2023, face aos 47,7% no mesmo período de 2022.
As despesas totais, por sua vez, diminuíram para 55% do PIB em 2023, contra 56,3% em idêntico período de 2022.
A dívida líquida das Administrações Públicas face ao Produto Interno Bruto (PIB) situou-se em -5,5% no quarto trimestre de 2023, contra -6,7% no último trimestre de 2022.
Já o saldo primário das Administrações Públicas - dívida líquida de encargos com juros - foi negativo, apresentando um rácio em relação ao PIB de -1,5%, contra -1,9% no quarto trimestre de 2022, salienta no comunicado.
No quarto trimestre de 2023, "o panorama das finanças públicas revela uma melhoria do peso da dívida e um aumento da carga fiscal em relação ao quarto trimestre do ano anterior", adianta o Istat, lembrando que o poder de compra das famílias, "embora em contração em comparação com o trimestre anterior", mostra "a primeira mudança de tendência positiva após sete trimestres de declínio".
O saldo corrente das Administrações Públicas, por sua vez, foi positivo, representando 5% do PIB (+1,1% no 4.º trimestre de 2022), adianta.
Já a carga fiscal foi de 50,3% no quarto trimestre do ano passado, mais 1,2 pontos percentuais (p.p.) que no período homólogo do ano anterior.
Os dados do Istat revelam ainda que no quarto trimestre de 2023 o rendimento disponível bruto e a despesa de consumo final das famílias diminuíram 0,1% e 1,0%, respetivamente, face ao trimestre anterior.
A propensão para a poupança das famílias italianas, por sua vez, aumentou 0,9 pontos percentuais no quarto trimestre de 2023, em relação ao trimestre anterior, situando-se em 7%.
Quanto ao poder de compra das famílias, há a assinalar uma diminuição de 0,5 pontos percentuais no quarto trimestre de 2023, quando comparado com o terceiro trimestre desse ano, conclui o Istat.
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