A subida dos preços no consumidor no Reino Unido foi travada pela descida dos preços das matérias-primas, que recuaram para 2,7%, apesar dos bens à saída das fábricas terem registado um aumento de 0,4% em fevereiro, em termos homólogos, segundo refere em comunicado a entidade britânica.
O economista-chefe do ONS, Grant Fitzner, observou que, embora o índice de preços no consumidor tenha abrandado, houve aumentos nos preços da gasolina e também nas rendas à habitação e nas rendas comerciais.
A inflação continua a sua tendência descendente depois de ter subido para mais de 11% em 2022, na sequência do aumento dos preços da energia devido à invasão russa da Ucrânia.
No entanto, continua acima do objetivo do Banco de Inglaterra de 2%.
Espera-se que o banco central britânico comece a reduzir as taxas de juro este ano, sendo que estão atualmente em 5,25%, no seu nível mais alto desde 2008.
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