Os resultados consolidados do maior banco italiano por ativos estabelecem "um recorde" e "coroam três anos de sucesso e expectativas crescentes", refere o banco na nota citada, adiantando que em 2022 o luco se situou em 5.599 milhões de euros.
As receitas, por sua vez, ascenderam a 23.843 milhões de euros em 2023, mais 17,3 % que no ano anterior.
No entanto, os custos operacionais caíram para 9.471 milhões de euros em 2023, menos 0,8% que em 2022.
Já o resultado bruto de exploração (EBITDA) situou-se em 14.372 milhões de euros, mais 33,3% que no ano anterior, enquanto o resultado líquido de exploração (EBIT) fixou-se em 13.823 milhões de euros em 2023, mais 55,5 % que no ano anterior.
Os empréstimos atingiram 409.478 milhões de euros no final de 2023, menos 5,3% em termos homólogos.
Em termos de solvabilidade, o rácio de caiptal CET1 registou um aumento para 15,89% no ano em análise.
O presidente-executivo do Unicredit, Andrea Orcel, enfatizou o "crescimento da qualidade e da rendibilidade" do banco, lembrando ainda que se trata de uma "prova incontestável" da estratégia "única e vencedora" levada acabo.
No entanto, afirmou que este percurso "ainda não terminou" e revelou a sua intenção de distribuir 8.600 milhões de euros pelos acionistas em 2023, isto é, o lucro total.
No último trimestre de 2023, o Unicredit registou um resultado líquido de 1.917 milhões de euros, mais 19% em termos homólogos.
Neste período, o EBITDA do banco totalizou 3.490 milhões de euros, mais 7,5%, em termos homólogos, enquanto o EBIT atingiu 3.190 milhões de euros, mais 17,4% que em 2022.
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