Para o efeito, essa autarquia do distrito de Aveiro e da Área Metropolitana do Porto tem a decorrer até 26 de fevereiro uma consulta pública ao mercado de imóveis "em construção ou a construir", com o objetivo de selecionar residências para agregados que reúnam condições para beneficiar do 1.º Direito -- Programa de Apoio ao Acesso à Habitação.
"O município pretende adquirir 20 fogos de tipologias T1, T2 e T3, num investimento estimado em 2.585.386,44 euros, nos termos do acordo de colaboração e respetivo aditamento celebrado com o IHRU -- Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana", declara fonte da autarquia à Lusa.
Os referidos imóveis "podem ser apartamentos ou moradias em banda" e situar-se em qualquer local do concelho, consoante as opções disponibilizados pelos próprios promotores, as respetivas características construtivas e o seu preço. "Os promotores vão apresentar as propostas e a câmara analisará de acordo com o definido no concurso público", explica a mesma fonte municipal.
Quanto à janela temporal até que essas habitações cheguem de facto às famílias, a autarquia adianta que as mudanças ainda vão demorar. Mesmo que não se verifiquem imprevistos nas tramitações burocráticas relativas à aquisição dos imóveis, "prevê-se é que a atribuição dos fogos ocorra em 2026".
Leia Também: PAN/Açores quer solução rápida para habitação dos Foros do Solmar