"As vendas do grupo cresceram 20,6% (+18,1% a taxas de câmbio constantes), atingindo os 30,6 mil milhões de euros", indicou o grupo, na mesma nota, que deu conta dos dados preliminares de vendas referentes ao ano passado. 

Quanto ao quarto trimestre de 2023, "as vendas aumentaram 16,7% (+9,9% a taxas de câmbio constantes) para 8,2 mil milhões de euros", indicou.

A empresa revelou ainda que a polaca Biedronka obteve vendas de 21,5 mil milhões de euros, um aumento de 22,3% em relação a 2022, sendo que, no quarto trimestre, a insígnia registou vendas de 5,7 mil milhões de euros, um crescimento de 17,2%.

"A Biedronka manteve um enorme foco na execução do seu programa de expansão e abriu 203 novas lojas (174 adições líquidas), acima do planeado para o ano, tendo ainda remodelado um total de 375 localizações", segundo a mesma nota.

Por sua vez, a também polaca Hebe obteve vendas de 469 milhões de euros, mais 30,9% do que em 2022. No último trimestre, as vendas foram de 140 milhões de euros, mais 32% do que no período homólogo. A insígnia "registou 32 aberturas de lojas no mercado polaco (28 adições líquidas), a que acresceram, no final do ano, duas aberturas no mercado checo".

O Pingo Doce, por sua vez, viu as vendas crescerem 7,9% para 4,9 mil milhões de euros. No quarto trimestre, subiram 5,4%, atingindo 1,3 mil milhões de euros.

"O Pingo Doce, para além da execução do programa de remodelações, abriu 11 novas lojas e encerrou uma", destacou a Jerónimo Martins.

A cadeia Recheio registou vendas de 1,3 mil milhões de euros, um aumento de 15,1%, sendo que no quarto trimestre, "as vendas aumentaram 6,8% para 329 milhões de euros".

Por fim, a colombiana Ara registou vendas de 2,4 mil milhões no ano, 37,7% acima de 2022 e, no quarto trimestre, as vendas totalizaram 685 milhões de euros, mais 43,8% do que no período homólogo.

"A boa execução do plano de expansão da insígnia levou a Ara a inaugurar 200 localizações, terminando o ano a operar 1.290 lojas", adiantou.

Citado no comunicado, o presidente da Jerónimo Martins, Pedro Soares dos Santos, disse que "face aos aumentos significativos do custo de vida para as famílias", o grupo decidiu, novamente, "alocar no último trimestre de 2023, a título excecional, um valor de 25 milhões de euros ao reconhecimento do contributo" das suas "equipas operacionais, que acresce aos prémios de desempenho previstos".

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