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Trabalhadores dos CTT ameaçam com meios legais devido a obras sociais

A Comissão de Trabalhadores (CT) dos CTT ameaça recorrer a meios legais devido às alterações ao Regulamento das Obras Sociais da empresa, que motivou também uma greve parcial que decorre até ao dia 22 de dezembro, segundo um comunicado.

Trabalhadores dos CTT ameaçam com meios legais devido a obras sociais
Notícias ao Minuto

17:43 - 15/12/23 por Lusa

Economia CTT

Na nota, hoje divulgada pela CT, a organização disse que "se opõe às alterações do IOS - Regulamento das Obras Sociais, impostas, unilateralmente, pela administração e contrariando a obrigatoriedade de um acordo comum das partes envolvidas nas negociações", ou seja, sindicatos e comissão de trabalhadores, "para validar qualquer modificação daquele normativo".

Segundo a entidade, as obras sociais dos CTT "destinam-se a apoiar na doença, na velhice e na desventura, todos os trabalhadores efetivos, os seus familiares e os aposentados, mediante o pagamento de uma quota mensal e de um complemento nas comparticipações dos atos médicos e de enfermagem".

A CT considera "subvertidos os fundamentos e os valores que deram a forma" e o "conteúdo ao espírito de uma instituição cuja solidariedade geracional nunca esteve em causa e é uma obrigação, dos CTT, preservar e melhorar".

"A vingarem os propósitos dos CTT, todos os mais de 35.000 beneficiário verão, substancialmente, diminuídos os parcos rendimentos do trabalho, dos abonos e das pensões, de consequências nefastas na vida familiar", destacou, assegurando que "à violação dos direitos consignados no Regulamento das Obras Sociais dos CTT", nada mais resta à Comissão de Trabalhadores, do que "recorrer aos meios legais disponíveis, para impedir que os objetivos da administração dos CTT, sejam alcançados".

O Sindicato Independente dos Correios, Telecomunicações, Transportes e Expresso de Portugal convocou uma greve geral parcial nos CTT, até 22 de dezembro, também devido à "decisão unilateral" da administração em denunciar o Regulamento de Obras Sociais.

Samuel Vieira, presidente do sindicato, disse que esta greve, parcial, irá incidir a horas diferentes nos diversos serviços. O sindicato tem 300 associados.

A paralisação surge na sequência da "decisão unilateral" da administração da empresa em denunciar o Regulamento de Obras Sociais, através do aumento da sua quota mensal e das comparticipações nos atos médicos realizados pelos beneficiários do plano de saúde, esclareceu Samuel Vieira, em declarações à Lusa, na quarta-feira.

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