O rude do Mar do Norte, de referência na Europa, concluiu a sessão no International Exchange Futures a cotar 2,90 dólares abaixo dos 77,20 com que fechou as transações na terça-feira.
Depois desta quinta queda consecutiva, a cotação do Brent cai para o seu nível mais baixo desde o início de julho.
Esta descida está a ser justificada com os últimos dados sobre o comércio dos EUA, se bem que a tendência de baixa já remonta às últimas semanas.
Tendência esta que não foi contrariada com o corte de produção dos membros do grupo designado OPEP+, que junta os membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), com aliados, como a Federação Russa.
Desde quinta-feira que a cotação já recuou cerca de 12%, com os analistas a admitirem que prossiga a queda, mas também admitem que ocorra uma subida repentina.
Segundo Fawad Razaqzada, da Forex.com, "o mercado tem dúvidas sobre os últimos cortes da OPEP, justamente quando as exportações dos EUA estão a crescer. Além de que estão preocupados com uma excessiva oferta fora da OPEP".
Este analista apontou ainda que as cotações do petróleo "são pouco flexíveis com a procura, o que significa que a parte da equação relativa à oferta tem um impacto muito maior".
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