Esta proposta começa por dizer que a revisão salarial para 2024 "deve ter em consideração os habituais critérios básicos, que são a inflação e a produtividade", destacando que a "atualização levada a cabo em processo negocial nos anos 2022/2023, ficou muito aquém da realidade não fazendo justiça quer à produtividade e consequentemente aos lucros obtidos pela Portway".
O STAMA realçou que "não existiu nos anos de 2022/2023 qualquer aumento real salarial em contraposição com um aumento histórico dos lucros da empresa", defendendo que é "da mais elementar justiça, proceder a uma verdadeira revisão/reposição salarial, que consubstancie o acompanhamento dos aumentos de eficiência e produtividade verificados nos últimos anos, e que os resultados da Portway, assim o demonstram", apontando ainda para um IPC (Índice de Preços no Consumidor) em 2022 de 7,8% (variação média).
"De notar que, num ano tão profícuo para a Portway, as avaliações de desempenho dos trabalhadores ficaram marcadas e manchadas por negativas quase transversais, demonstrando a falsidade do mecanismo visando o lucro fácil", referiu.
O sindicato lembrou ainda o crescimento "recorde" de Portugal, apontando "máximos históricos nos valores mensais de passageiros nos aeroportos nacionais" e os resultados da Portway.
Assim, a estrutura propôs um aumento de 10% na remuneração e do "subsídio de alimentação para o máximo antes da incidência de impostos".
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