O défice é de sete mil milhões de escudos (63,5 milhões de euros), lê-se no boletim de Estatísticas do Comércio Externo de outubro.
Os dados provisórios, divulgados na quinta-feira e consultados hoje pela Lusa, indicam um decréscimo das exportações de 65,6% relativamente ao mesmo mês de 2022.
Por outro lado, as importações diminuíram 18,3% no mesmo período.
Em termos homólogos, Portugal reforçou o papel de principal país fornecedor das importações de Cabo Verde, subindo de 41,4% para 44,9% em outubro deste ano.
Olhando às zonas económicas, a Europa é a região de origem de cerca de três quartos (74%) das importações.
Os combustíveis lideram a lista de produtos importados, embora diminuindo o seu peso de 20,6% para 19,5%.
Outros produtos com menor representatividade no cabaz de importações registaram maiores aumentos, como é o caso dos veículos automóveis e cimentos.
Do lado das exportações cabo-verdianas, Portugal reforçou-se como principal país de destino (47,9% dos produtos exportados), seguindo-se Espanha (25,3%) e Itália (23%).
Entre os produtos cabo-verdianos vendidos para o exterior, o vestuário liderou a lista de outubro (33,4%), seguindo-se os preparados e conservas (30%) e o calçado (14,5%).
O INE indicou ainda uma diminuição das reexportações (mercadorias de países estrangeiros que entram e são exportadas, sem qualquer transformação) em 10,3% comparativamente ao mês de outubro de 2022.
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