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Greve? "Trabalhadores estão a demonstrar que não baixam os braços"

Questionada sobre os setores mais afetados pela greve de hoje, Isabel Camarinha disse que a adesão "muito significativa" é "transversal a todos os setores". 

Greve? "Trabalhadores estão a demonstrar que não baixam os braços"
Notícias ao Minuto

10:34 - 27/10/23 por Notícias ao Minuto

Economia Isabel Camarinha

A secretária-geral da CGTP, Isabel Camarinha, saudou esta sexta-feira os trabalhadores da Função Pública que estão em greve, sublinhando o esforço destes em não baixar os braços perante as "injustiças". 

"Trabalhadores estão a demonstrar que não baixam os braços perante as injustiças que estão a ser cometidas, perante os baixos salários, esta situação de empobrecer a trabalhar", disse Isabel Camarinha, em declarações aos jornalistas, em Lisboa. 

Questionada sobre os setores mais afetados pela greve de hoje, Isabel Camarinha disse que a adesão "muito significativa" é "transversal a todos os setores". 

A greve dos trabalhadores da Administração Pública registou no turno da noite uma adesão superior a 90%, tendo afetado a recolha de lixo e os hospitais, onde foram assegurados os serviços mínimos, disse à Lusa fonte sindical.

"O turno da manhã está a iniciar-se agora com os processos de rendição de trabalhadores e ainda vamos ter de avaliar [a adesão]. Ainda assim, durante a noite a greve foi bastante expressiva no setor da saúde e na recolha do lixo. Às 22:00 de quinta-feira já não houve recolha de lixo", disse o coordenador da Frente Comum dos Sindicatos da Administração Pública.

Sebastião Santana adiantou, cerca das 8h30, que nos hospitais foram assegurados os serviços mínimos nas urgências e nos blocos operatórios.

O coordenador da Frente Comum indicou ainda ter informação de escolas fechadas, mas ainda sem dados concretos, remetendo informação para mais tarde.

A Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública espera "uma grande adesão" à greve nacional que decorre hoje, prevendo "fortes perturbações" em vários serviços públicos, como finanças e segurança social, nos hospitais e nas escolas.

"Prevemos uma grande adesão e perturbações ou encerramento de vários serviços, como é o caso dos serviços de finanças, da segurança social e das lojas do cidadão", indicou o sindicalista.

Sebastião Santana disse que "várias escolas deverão fechar em todo o país" uma vez que sindicatos dos professores e do pessoal não docente anunciaram a adesão ao protesto.

A Frente Comum dos Sindicatos da Administração Pública (da CGTP) anunciou em 09 de outubro a greve nacional de trabalhadores que hoje decorre, considerando que a proposta do Governo de aumentos salariais para 2024 é "miserabilista".

Para o próximo ano está previsto um aumento salarial mínimo de 52 euros ou de 3% para os trabalhadores da administração pública.

A Frente Comum reivindica um aumento dos salários em pelo menos 15%, com um mínimo de 150 euros por trabalhador, para fazer face ao "brutal aumento do custo de vida".

Leia Também: Presidente do CE destaca conferência para paz no Médio Oriente

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