Em relação a julho, a produção caiu 1,4%, segundo dados divulgados pela Agência Nacional do Petróleo (ABP, reguladora).
Os campos marítimos do horizonte petrolífero do pré-sal, que estão localizados em águas profundas do Oceano Atlântico, voltaram a ser os principais produtores do país, com uma média de 3,28 milhões de barris de petróleo e gás natural equivalente por dia, o que representa 74,7% de toda a produção brasileira de hidrocarbonetos.
Desse total, uma média de 2,59 milhões de barris por dia foi de petróleo bruto e uma média de 109,7 milhões de metros cúbicos por dia foi de gás.
O campo de Tupi, que explora petróleo e gás na bacia marítima de Santos, no pré-sal, continuou a ser o campo mais importante do Brasil, com uma produção de 760.160 barris de petróleo por dia e 35,4 milhões de metros cúbicos de gás natural.
A empresa petrolífera estatal brasileira Petrobras manteve a liderança no período, com 88,3% do total produzido no país (cerca de 2,8 milhões de barris de petróleo equivalente por dia).
Foi seguida pela Shell, com uma média de 474.826 barris por dia, pela francesa Total Energies (175.328) e pela Petrogal Brasil (121.088), todas integrantes de diferentes consórcios.
As estatísticas da ANP reúnem os resultados da exploração de petróleo e gás natural de 52 empresas que atuam no Brasil em 262 áreas concedidas em regime de concessão, nove nas quais as operadoras dividem a sua produção com o Estado e seis áreas que o Estado concedeu à Petrobras em condições especiais.
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