"Com base na nossa avaliação atual, nós, no Conselho do BCE, consideramos que as taxas diretoras atingiram níveis que, mantidos por um período suficientemente longo, darão um contributo substancial para o regresso atempado da inflação ao nosso objetivo (2%)", disse, Tuomas Valimaki, em Helsínquia, citado pela agência financeira Bloomberg.
No entanto, "tendo em conta os riscos relativos à trajetória da inflação, não significa necessariamente que não haverá mais aumentos das taxas de juro", advertiu Valimaki, que substituiu Olli Rehn, o governador do Banco da Finlândia, que atualmente é candidato à presidência deste país escandinavo.
"Uma vez que a inflação se manterá acima do objetivo durante algum tempo, qualquer atraso adicional no cumprimento do [nosso] objetivo não pode ser considerado aceitável", salientou Tuomas Valimaki, citado também pela Bloomberg.
Em setembro, a inflação na zona euro recuou para 4,3%, face aos 5,2% do mês anterior, uma queda superior à esperada pelos analistas.
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