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Banco Central do Brasil descarta aceleração do ritmo de redução de juros

O Banco Central do Brasil descartou intensificar o ritmo de redução das taxas de juros, como aconteceu nas últimas reuniões, segundo a ata da última reunião do seu Comité de Política Monetária(Copom) divulgada hoje.

Banco Central do Brasil descarta aceleração do ritmo de redução de juros
Notícias ao Minuto

14:51 - 26/09/23 por Lusa

Economia Brasil

Os membros da entidade emissora indicaram que, sem uma dinâmica na inflação dos serviços que seja "substancialmente mais benigna do que o esperado", é pouco provável que esta taxa de reduções se intensifique.

"Este ritmo combina, por um lado, uma aposta firme na ancoragem das expectativas e das dinâmicas desinflacionistas e, por outro, um ajustamento ao nível de aperto monetário em termos reais", observa-se na ata da reunião.

Na reunião da semana passada, por decisão unânime, a taxa básica de juro no Brasil foi reduzida em meio ponto percentual para 12,75% ao ano, o nível mais baixo em quase três anos.

A redução do custo do dinheiro no Brasil foi a segunda consecutiva, depois de também ter diminuído 0,50 ponto percentual em agosto.

Segundo a ata, o Copom considerou, na sua decisão, "preocupações fiscais, temores de desinflação global" e a "possível perceção" por parte do mercado de que o órgão "poderia se tornar mais brando no combate à inflação".

Neste sentido, o Comité "reforça a necessidade de perseverar uma política monetária contracionista até que se consolide não só o processo de desinflação, mas também a ancoragem das expectativas em torno dos seus objetivos".

O Banco Central brasileiro só iniciou o processo de redução gradual dos juros em agosto, apesar da forte pressão do Governo desde que Luiz Inácio Lula da Silva assumiu a Presidência do Brasil em janeiro deste ano.

O titular da entidade emissora, Roberto Campos Neto, foi nomeado pelo presidente anterior, Jair Bolsonaro (2019-2022), e tem permanência prevista até 2024.

Os economistas de mercado mantiveram a projeção para a inflação deste ano em 4,86% no Boletim Focus, portanto, caso essa previsão se concretize, o índice de preços em 2023 ficará um pouco acima do teto da meta do Banco Central para o ano (4,75%).

Porém, segundo economistas consultados semanalmente pelo Banco Central, a inflação em 2023 ficaria abaixo da registada no ano passado (5,79%).

Os mesmos analistas preveem que a inflação continuará a diminuir e que em 2024 será de 3,86%, tal como tinham estimado no boletim da semana anterior. 

Leia Também: Brasil reafirma interesse do Mercosul em acordo com sudeste asiático

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