A Autoeuropa vai parar a partir da segunda quinzena de setembro e esta suspensão poderá prolongar-se por dois meses, devido à falta de peças provenientes de um fornecedor afetado pelas cheias na Eslovénia. O coordenador da Comissão de Trabalhadores da Autoeuropa, Rogério Nogueira, adiantou ao Notícias ao Minuto que as datas oficiais da interrupção serão conhecidas ainda hoje.
A CNN Portugal avança que esta interrupção vai durar entre 11 de setembro e 12 de novembro, mas Rogério Nogueira disse ao Notícias ao Minuto que estas datas ainda não estão fechadas, já que a administração da empresa e os representantes dos trabalhadores estão neste momento reunidos.
A expectativa, contudo, é que o anúncio oficial seja feito ainda no decorrer do dia de hoje.
No comunicado enviado na segunda-feira aos trabalhadores, a que a agência Lusa teve acesso, a fábrica de automóveis de Palmela, no distrito de Setúbal, não adiantou qualquer data previsível para o reinício da produção.
A administração da Autoeuropa esclarece, no entanto, que a paragem da produção deverá ter lugar a partir da primeira quinzena de setembro e que se deverá prolongar por algumas semanas.
"Para já, a empresa ainda não reuniu connosco, mas terá de o fazer no futuro. Vai apresentar-nos algumas questões e nós cá estaremos para dar uma resposta", disse Rogério Nogueira, acrescentando não ter "qualquer opinião sobre o que nos vai ser apresentado".
"Estamos em contacto permanente, tudo o que haja de novo somos informados", adiantou.
A empresa refere também que o Grupo Volkswagen não só está a dar suporte técnico ao fornecedor esloveno para o reinício da produção, como também está a trabalhar para encontrar alternativas junto de outros fornecedores para voltar a normalizar a produção nas fábricas afetadas com a maior brevidade possível".
A Autoeuropa salientou ainda que a direção da fábrica "está a acompanhar a situação com o Grupo Volkswagen" e admite que o "cenário poderá alterar-se consoante o fluxo da cadeia de abastecimento".
[Notícia atualizada às 12h01]
Leia Também: Paragem na Autoeuropa poderá colocar em causa postos de trabalho